O gato solteiro e outros bichos

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Sinopse

Em poemas, crônicas e contos publicados em jornais e livro, esta edição ilustrada reúne o Drummond defensor da natureza e dos animais.

 

Na crônica “Gente, bicho”, Carlos Drummond de Andrade afirma que “amar os animais é uma espécie de ensaio geral para nos amarmos uns aos outros”. Esta coletânea de crônicas, poemas e contos, publicados em jornais e livros, foi organizada por seu neto, Pedro Augusto, que herdou do avô o amor pelos bichos, dos menores passarinhos aos maiores mamíferos, passando por nossos companheiros domésticos, como o gato que dá título ao livro. Afinal, “todo animal é mágico”.

Nascido e criado no interior de Minas, Drummond passou a vida adulta no Rio de Janeiro, sem jamais deixar de se comover com os bichos. Criou, com a amiga Lya Cavalcanti, o “jornaleco” anual A Voz dos que Não Falam, para tratar de assuntos relacionados à causa animal, da qual foi ferrenho defensor.

No conto “Os bichos chegaram”, Drummond fala de uma “tendência fraternalista” dos animais – são “amigos entre si, e amigos da espécie humana: contraste flagrante com o comportamento suspeitoso, e mesmo guerreiro, do homem para com o seu semelhante”. O gato solteiro e outros bichos resgata a face drummondiana talvez menos conhecida pelos jovens leitores: a de amante da natureza e defensor dos animais.

Sobre o autor

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) nasceu em Itabira, Minas Gerais. Em 1921, vivendo em Belo Horizonte com a família, teve seus primeiros trabalhos publicados no Diário de Minas. Em 1924, conheceu Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral e nessa mesma época deu início a uma longa correspondência com Mário de Andrade, de quem recebeu orientação literária. Em 1927, fixou-se em Belo Horizonte trabalhando como redator e depois redator-chefe do jornal Diário de Minas. Em 1928, publicou na Revista de Antropofagia, de São Paulo, o poema No meio do caminho, que suscitou polêmica no meio literário. Dois anos depois publicou o primeiro livro, Alguma poesia, sob o selo imaginário de Edições Pindorama. Brejo das almas foi publicado em 1934, mesmo ano em que Drummond se transferiu para o Rio como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então ministro da Educação e Saúde. Em 1940, publicou Sentimento do mundo. Só a partir de 1942 teve seus livros custeados pela José Olympio, editora em que permaneceu até 1984, depois passou a ser editado pela Record. A década de 1950 foi marcada pela publicação de obras importantes, como Claro Enigma, Viola de bolso, Fazendeiro do ar e Fala, amendoeira. Ao completar 80 anos, o escritor recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e foi homenageado com exposições comemorativas na Biblioteca Nacional e na Fundação Casa de Rui Barbosa. Em 1984, decidiu encerrar a carreira de cronista regular, após 64 anos dedicados ao jornalismo. O poeta faleceu em 1987 deixando cinco obras inéditas: O avesso das coisas, Moça deitada na grama, Poesia errante, O amor natural e Farewell, além de crônicas e correspondências. Há livros de Drummond traduzidos para os idiomas alemão, búlgaro, chinês, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, latim, norueguês, sueco e tcheco.

Características

  • ISBN: 978-65-5587-526-3
  • Formato: Brochura
  • Suporte: Texto
  • Altura: 20.5cm
  • Largura: 11.5cm
  • Profundidade: 1.6cm
  • Lançamento: 31-10-2022
  • Páginas: 302